Política e problemas sociais abordados de forma irreverente e inovadora por um grupo de jovens de 16 à 18 anos.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Cidade Maravilhosa!
Fair Play?
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Céticos dizem..
Crescer.. Crescer para onde afinal? E porque?
sábado, 13 de novembro de 2010
Lembrete de sábado a tarde...
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A democracia de prejudicar 3 milhões em detrimento de 2 mil
Sou vestibulando para medicina, terminando o terceiro colegial. Gostaria de deixar meus agradecimentos a juíza Karla de Almeida Miranda Maia, que conseguiu provar a todos que as coisas sempre podem piorar.
Para ela, não bastou o ano inteiro de estudo, a tensão da semana que precede as provas, às 10 horas agonizantes de duas provas mal elaboradas, um gabarito errado. Não, tudo isso não bastou, ela tinha que deixar pior, e punir os estudantes mais uma vez.
Os precários argumentos da juíza, que talvez não tenha se informado sobre a elaboração da prova do Enem, consistem de que, a realização de outro exame por um número primeiramente estimado de 2 mil pessoas (esse número abaixou) que foram lesadas com as cópias errôneas da prova, acarretaria em uma injustiça com o restante dos participantes.
Claramente ela não conhece o método usado para a criação da prova, que consiste em construir um banco de dados de perguntas com o mesmo nível de dificuldade, e depois selecioná-las. Portanto é cabível refazer a prova, com questões diferentes, mas com a mesma dificuldade.
É óbvio que isso não seria o mais apropriado. Mas o que fazer então? É mais justo jogar no lixo dois dias de extremo esforço por parte de 3,5 milhões de candidatos que a fizeram, por conta de um erro na prova de 2 mil pessoas? Mais justo para quem?
Acredito que o justo é levar em conta que a prova já foi realizada, por milhões de estudantes que sonham com uma vaga em uma boa universidade pública, e muitas vezes não tem recursos para bancar uma particular. Refazer o Enem agora, seria extremamente prejudicial, visto que as datas fatalmente coincidiriam com formaturas e outros vestibulares.
Além disso, as provas, que claramente exigem um grande desgaste físico e intelectual, se refeitas, iriam não só prejudicar o calendário de milhões de pessoas, como também acarretariam um desempenho piorado dos estudantes nas suas grandes maratonas de vestibulares.
Se a preocupação da juíza é evitar prejuízos aos candidatos, é valido lembrá-la de que se a prova for cancelada e refeita em outros dias, a injustiça será maior.
Como a justiça quer o melhor para os estudantes, estou tranqüilo quanto a decisão final, já que seria impensado, em um país tão justo, penalizar duplamente os vestibulandos, que tanto se esforçaram.
Os alunos que, em sua maioria, seguiram a risca as solicitações do Inep, e que apesar das dificuldades, completaram a prova com mérito, e agora esperam receber o resultado de seu esforço, se deparam com questões judiciais sobre a prova que realizaram.
E o mais interessante, que tenho notado ao longo dessa discussão, é que pouco se ouviu os estudantes, que são as pessoas diretamente ligadas a prova, e que em sua maioria esmagadora não querem o anulação da prova.
È fácil pedir a anulação quando não se estudou o ano todo para isso, não se fez a prova, não se conhece toda a tensão do ano do vestibular, todas as privações, todas as horas dedicadas exclusivamente ao estudo.
Acho que a nossa querida juíza, se esqueceu dos tempos em que ela prestava vestibular, e não pensou nos estudantes ao criar toda essa confusão.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Como nossa situação não mudou um centímetro...
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça"